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Clineron esclarece sobre irregularidades
Uma reunião realizada na última quarta-feira (17), pelo secretário municipal de Saúde, José Batista, serviu para mediar as negociações entre servidores da 1ª Gerência Regional de Saúde e o representante legal da Clineron, clínica prestadora do serviço de hemodiálise em Ji-Paraná, Ariquemes e Porto Velho, na iminência de ser interditada por irregularidades encontradas na fiscalização da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa). Mesmo não sendo responsável pelo funcionamento do convênio, contrato que é feito direto entre prestadora e o Estado, a Semusa se viu obrigada a atuar como mediadora no caso, uma vez que a situação coloca em risco a vida de 82 pessoas que necessitam da hemodiálise em Ji-Paraná. ?Quando se lida com vidas tem que haver um respeito muito grande?, disse Batista ao abrir a reunião entre Fernando Ceretta, médico nefrologista dono da Clineron, João Alexandre Pereira, gerente da 1ª Gerência Regional de Saúde em Ji-Paraná, dois inspetores sanitários da Gerência Regional de Saúde, advogada Sirlene Muniz Ferreira e Cândido, procuradora e assessora jurídica da Semusa, e Carlos Antônio Pereira, representante dos pacientes de hemodiálise no município. MOTIVOS - A razão pela qual a Clineron pode ser interditada foi pela utilização do concentrado de polieletrolítico (solução utilizada no momento da diálise) de fabricação própria, quando, segundo os inspetores da Gerência de Saúde, deveria ser utilizada a solução industrializada. Ceretta se defendeu dizendo que há quase dez anos fabrica a solução e que há ?brecha? na Lei que lhe permite a utilização do concentrado de polieletrolítico de fabricação própria. Utilizando de bom senso, o dono da Clineron acatou a determinação dos órgãos fiscalizadores e se comprometeu em adquirir a solução dentro do prazo dado pela Sesau, que é de 12 dias a contar da última segunda-feira (15), quando inspetores estiveram em Ji-Paraná apreendendo a solução produzida pela própria clínica e deixando no lugar uma quantidade do concentrado industrializado para que não haja a interrupção do serviço. Carlos Pereira, representante dos pacientes, deixou clara a preocupação com a possibilidade de interrupção do serviço e agradeceu a intervenção do secretário. ?Ele (José Batista) já havia conseguido um ônibus para levar a gente para Cacoal para fazer a hemodiálise lá caso a Clineron fosse interditada. Mesmo assim tentou a negociação por entender nossa situação de ter, além da diálise, que já é sofrível, ainda ter que andar 200 quilômetros para fazer o tratamento?, lembrou Pereira. Segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), a operação de fiscalização no serviço de hemodiálise chegou a interditar a Clineron na Capital. Além da Agevisa estão envolvidas na operação a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Ministério Público e a Polícia Federal. ...


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